WriteAPrisoner.com - um site que pretende ajudar reclusos reais a encontrar correspondentes, igualmente reais. Homens e mulheres em situação de reclusão, solitários, recorrem a nós em larga escala, de forma a poderem encontrar amizades fora da prisão. As pessoas que irá encontrar dentro do site, variam largamente em idade, "local de residência", e o mais importante, a razão pela qual foram condenados. Mas uma coisa todos eles têm em comum; uma solidão insuportável e um desejo ardente por uma amizade.
Milhares de homens e mulheres, recusos e também correspondentes, que foram esquecidos nas penitenciárias federais e estatais, prisões distritais, estabelecimentos correcionais e prisões estrangeiras ou ultramarinas, esperam desesperadamente encontrar correspondentes que os possam levar a uma possível amizade, romance, ou mesmo ajuda legal. Os anúncios classificados dos "residentes", são do fórum pessoal, pelo que incluem fotos. Lembre-se que dentro deste mundo virtual, apenas os emails e chats, não podem ser acedidos pelos reclusos, uma vez que estes, não têm acesso aos computadores. O seu correio dito tradicional, torna-se um meio de satisfação e bem-estar, promovendo os direitos humanos e a reabilitação, ao chegar às mãos dos correspondentes reclusos.
De igual modo, este site permitir-lhe-á enviar o seu primeiro e-mail contendo uma mensagem com um endereço de retorno. Nós imprimi-lo-emos e enviá-lo-emos directamente para os residentes, poupando-lhe a si os portes do correio.
Homens e mulheres reclusos, raramente recebem cartas e passam cerca de 23 horas por dia dentro das suas celas. Alguns aguardam a sua execução no corredor da morte. Outros definham em reclusão solitária. Também irá encontrar neste site prisioneiros de guerra e políticos. Um correspondente pode ser a única relação que eles têm. A companhia para um recluso é quase sempre impossível, especialmente para os residentes no corredor da morte, que para além disso, se econtram isolados dos outros reclusos. Ter por correspondente um recluso, pode ser o único acto solidário que realizará na sua vida. Será que podia contactar por escrito um recluso ainda hoje?